Cris Oliveira
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| Assunto: SUPREMACIA - O Novo Mundo Sex Fev 01, 2013 6:47 pm | |
| Bom aqui esta um dos meus rotoeiros, costumo a criar várias estórias, e depois de muito tempo criando surgiu a ideia de criar uma enredo com meus gostos, essa estória mistura, uma grande aventura, com muita ação, embalada em mistério, com uma pitada de comédia. Pra começar vou colocar uma pequena sinópse. Essa estória eu tenho me dedicado a algum tempo, os ultimos personagens que ceriei são para ela, pretendo fazer dela uma série, depois que terminar meu oneshot que esta com algum rascunhos. Pra quem gosta e não tem preguiça de ler.... Sinópse - Spoiler:
Com o aquecimento global em um estágio extremo, o efeito estufa no planeta, causou o derretimento das grandes geleiras, a erupção dos vulcões adormecidos, as grandes queimadas, terremotos, tempestades, inundações e vários outros acontecimentos devastadores. Decorrente dos desturbios provocados na terra, essas grandes catástrofes, ocasionaram uma transformação total no planeta, as forças da natureza refizeram o mapa mundial, dando uma outra aparencia para o planeta. O mundo se tornou quase inabitavel, e o próprio mundo se forçou a evoluir, criando os recursos nescessários para não ser extinto. Com um novo clima e um novo ecosistema, toda vida do planeta se transformou, dando origem ao Novo Mundo. Nesse novo mundo onde seres humanos não são mais a classe dominante, onde a vida renasce em novas proporções, em meio ao caos de uma nova ordem de acontecimentos, a raça humana luta para sobreviver. Os humanos mesmo unidos, vivem um tempo de necessidades, e entre os sobreviventes existe uma esperança para raça humana, um grupo de humanos desenvolveu habilidades físicas sobre-humanas, capazes de sobreviver aos perigos do novo mundo e enfretarem seus desafios, surgem os chamados exploradores, pessoas que sacrificam suas vidas enfrentando o novo mundo, em busca da sobrevivência da raça humana. Agora a humanidade luta de igual para igual com seus opressores, uma guerra sem limites, forçando um equilíbrio entre as raças, não havendo uma só que predomine no novo mundo, e no meio deles esta um jovem chamado Zot, nascido com habilidades que excedem ainda mais as habilidades que os assim chamados, novos humanos, possuem. Os humanos buscam em Zot a força necessária para vitória da raça humana. Porém em meio as adversidades do novo mundo, Zot encontra no que seriam os seus opressores, uma linha de "paz" e amizade, que pode ser a chave para vitória ou a derrota completa da humanidade.
Livro 1 - O Novo Mundo - Spoiler:
Muito tempo se passou e a Terra ainda se recupera da catástrofe que os seres humanos deixaram. Do passado restaram apenas destroços e as marcas que ficaram registradas na Terra.
A poluição acarretada pelos gases decorrentes da atividade humana, foi apenas uma pequena amostra da capacidade de destruição da humanidade. O ser humano usou e abusou do planeta durante séculos, milênios, pensando unicamente em seu conforto imediato, homens e mulheres capazes de destruir tudo, uma tirania sem limites, que somente teve seu fim depois da revolta da natureza, que nada fez além devolver tudo o que lhe foi dado.
O aquecimento global afetou tudo o que vive e respira no planeta, efeitos cruéis que causaram um distúrbio gigantesco no eco-sistema, e a única forma do mundo resistir seria uma readaptação no planeta, uma metamorfose imprescindível e necessária, recriando seu ciclo, recriando o próprio mundo.
As espécies foram praticamente dizimadas, com tamanha transformação que a Terra passou, os poucos seres humanos que restaram precisavam encontrar meios para sobreviver, por conseqüência era necessário se adaptarem ao novo mundo.
Em um processo difícil e demorado poucas espécies evoluíram ou tiveram de evoluir, como os humanos, por exemplo, outros seres não resistiram e foram extintos, deixando espaço, para o surgimento de novas raças, novas criaturas, formas de vida que deram um novo rumo à história.
Prólogo - Spoiler:
O vento soprava forte sobre as árvores, os galhos brandiam, ouvia-se a voz da floresta cantarolando sua melodia, a noite cobria tudo na mais pura escuridão e aos poucos uma luz se acendia no céu, era a lua que iluminava entre várias árvores e rochas, envoltas sobre raízes úmidas e pouca vegetação, a entrada de uma pequena caverna.
Perto da li aproximava-se uma jovem, seus cabelos de um castanho escuro, sua pele fina e branca. Estava de pés descalços e vestindo trajes longos, porem muito surrados e sujos. Seu corpo ferido, mostrava que ela estava naquela floresta há alguns dias, carregava consigo uma bolsa, um cantil, e em seus braços um pequeno bebê.
— Uaaaaaa!!! — O choro incontrolável de uma inocente criança mistura-se aos sons da floresta.
À medida que a jovem se aproximava da caverna, faltavam-lhe forças, seu corpo parecia não agüentar mais um dia sequer naquele lugar, seus olhos meio embaçados, avistavam de longe a entrada da caverna. A jovem cambaleando e apoiando-se sobre as árvores cobertas com vários espinhos, buscava abrigar-se na caverna, um refúgio e descanso para suas dores.
Frente à caverna, já sem forças o chão era seu destino. Ouvia passos de dentro da caverna, muito fraca para voltar, fugir ou mesmo se esconder, esperou ali o que ela pensava ser o fim.
Vindo em sua direção, aproximou-se uma criatura aparentemente forte, sei corpo totalmente coberto, demonstrava uma imponência e intimidação.
Sobre o chão frio e molhado, com seu corpo extremamente ferido e machucado, a jovem contemplava a face da criança, que chorando, inesperadamente se acalmou com a presença da até então misteriosa criatura.
Instintivamente, a jovem com uma de suas mãos, puxou uma faca de sua bolsa, um ato arriscado, talvez sua última chance de salvar o bebê. Com um grito selvagem lançou-a de encontro ao seu opressor, que para ela não passava de uma terrível criatura, das muitas que ela já tinha visto naquela floresta, uma ameaça de morte, que se aproximava. Com muita facilidade a criatura esquivou-se do ataque, e continuva a aproximar-se.
Desesperada e sem ação alguma, lagrimas rolavam em seu rosto, seu corpo já estava esgotado, havia feito seu último e mais difícil esforço, suas mãos que agarravam fortemente o bebê perdiam as forças, seus pensamentos envolviam-se na escuridão de um desmaio repentino.
Dias se passaram e em uma das muitas manhãs de sol forte e brilhante, a jovem acordou, assustada, procurou com seus olhos algo que lhe trouxesse alguma resposta, a alguns metros a sua frente havia várias armas, pensamentos perturbavam sua mente, com perguntas a cerca do acontecido, sua criança, seu bebê, onde está? Agora olhava para os lados com desespero, um sentimento de perda invadia seu coração, suas lagrimas caiam e a dor em seu peito era mais forte do que a dor em seu corpo.
Estava em uma caverna coberta por enormes rochas, logo a sua frente uma luz forte clareava. Ouvia risos, gargalhadas, todas tão familiares, ela imaginou logo, poderia ser seu bebê? Apressou-se em levantar, mesmo fraca sem conseguir movimentar-se direito, agarrou-se as pedras da caverna. Sim, estava certa que aquele era seu bebê, não podia esperar, avançou a passos insertos até o final da caverna o mais rápido que pode, quando uma cena, que jamais ela iria esquecer, aconteceu bem em sua frente. Um jovem robusto e alto, com vivazes olhos negros, cabelos curtos e claros e com um sorriso contagiante, segurava o seu bebê, os olhos da jovem pararam bruscamente. Seu filho estava vivo, e nas mãos daquele jovem ela sentia a maior proteção do mundo. Uma mistura de choros e soluços descontrolados interrompeu a divertida brincadeira do jovem e do bebê.
— Zot meu filho!!! — A jovem chorando gritou.
— Zot é o nome dele? — O jovem rapaz olhou para a bela jovem.
— Muito prazer Zot, sou Kular e como é o nome da sua mãe em garotão? — Kular agora com um sorriso no rosto olhava de volta para o pequeno Zot.
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