Pity Obscure.

O garoto abria a cortina de seu quarto e olhava pro céu com desprezo.
- 16 anos vivendo isto... -Falava ele se sentando em sua cadeira e colocando as mãos na cabeça. -... Que idiotice. -se levantava e fechava as cortinas, seguindo a cozinha e se servindo uma caneca de café.
Kaito um garoto de 16 anos, emancipado pela família que o desvaloriza, ótimo aluno, sempre tirando notas boas e sempre sendo um bom exemplo da escola.
-Bom dia. – Falava a vizinha do garoto, uma senhora de idade que regava o jardim.
Kaito deu um sorriso falso e forçado e seguiu para a escola. Chegando a frente ao prédio escolar Kaito fechou os olhos e respirou fundo, até ser empurrado por Kei, o garoto durão e rico da escola que sempre estava rodeado de garotos.
-Molenga. - Ria Kei enquanto Kaito estava caído no chão. Kaito não falou uma palavra, e só se levantou depois que Kei e seu grupo foram embora.
Enquanto Kaito limpava a roupa da sujeira do chão, Kyoko uma garota de 15 anos apaixonada por Kaito corria em sua direção.
-Você está bem? –Perguntava a garota pegando os livros do garoto do chão. – Aque...
-Não foi nada!- Falou Kaito interrompendo a menina, pegando os livros de sua mão e saindo seriamente.
>> O toque da escola soa e todos entram. <<
Kaito seguia para a sala, mas Kei e seu grupo decidiram interrompe-lo mais uma vez.
-O que querem agora? – Perguntou Kaito.
-Sou eu que faço as perguntas aqui - Falou Kei puxando a gola da camisa do garoto, Kaito evitou olhar para a face de Kei, e por fim ele o soltou e foi embora.
-Garoto idiota- Falou Kaito endireitando a camisa.
-Atrasado- Falava o professor ao ver Kaito entrar na sala.
-Descul... – falou Kaito fingindo se lamentar.
-Sente-se, desculpa não se encaixa aqui!-interrompeu o professor gritando com o garoto.
Kaito sentou-se na cadeira e sentiu algo estranho, mas não se levantou para evitar mais um grito do professor idiota, no canto da sala se encontrava Kei e seu grupo que riam dele, e o garoto não duvidava nada que quem tinha colocado alguma coisa na cadeira dele tinham sido eles.
O sinal do intervalo tocou e quando Kaito se levantou percebeu que sua calça estava cheia de chiclete.
-Bunda doce – Ria Kei, enquanto Kaito o encarava. - O que está olhando?– O menino ficava serio.
-Tem medo que eu o encare? Filhinho da mamãe. —Kaito reagiu.
-Do que me chamou? – Kei segurou o pescoço do garoto.
-Você está surdo? Não vou repetir. –Falou Kaito empurrando Kei, amarrando um casaco na cintura para esconder o desastre em sua calça e retirou-se.
-Vai se arrepender. -Gritou Kei.
Kaito subiu para o parque da escola que se encontrava na cobertura, foi para o canto do lugar onda se encontrava as grades de proteção e sentou-se. Kaito retirou de seu bolso uma lamina, levantou a manga da camisa, e fez o primeiro corte em seus punhos vermelhos. O garoto se cortava silenciosamente, e a dor era algo que ele não sentia, sua pele ficava mais branca do que o normal, seus cabelos ficavam bagunçados por conta da inquietação e sua expressão se tornava morta, e quando terminado tirava ataduras e enrolava as marcas de masoquismo.
-Kaito, você está bem? – Perguntava Kyoko ao ver Kaito andando desengonçado pelos corredores.
-Não é da sua conta. –Falou o garoto passando direto sem olhar para a menina preocupada.
Kaito entrou no banheiro, molhou o rosto e pulou a janela do banheiro que estava aberta e dava para fora da escola.
-Ora, ora... Fugindo – Fala Kei ao se deparar com Kaito.
-Olha se não é o, Filhinho da... – Falava Kaito, até receber um soco.
-Ora, seu... -Falou o garoto revidando o murro.
-O segurem. – Falou Kei estalando os dedos para que alguns de seus comparsas segurassem Kaito.
Kei bateu em Kaito varias vezes, mas o menino não estava satisfeito, porque Kaito sorria e debochava cada vez mais.
-É só isso que tem para me dá? –Falou Kaito cuspindo sangue.
Kei pegou uma tábua e acertou Kaito mais uma vez.
-Soltem-no, deixe-me acabar com o resto dele. -Falou Kei dando ordens aos garotos que seguravam Kaito. – Maldito. – Gritou o garoto dando uma paulada na cabeça do garoto.
A Visão de Kaito embasou e ele adormeceu.
...
Joguem-no ai!-Falava Kei, mandando os comparsas largarem Kaito.
-Argh, mas o que... -Falava Kaito acordando. -Ei, esperem... Malditos! –Gritava ele ao ver Kei e seu grupo irem embora a um carro.
-Mas... Mas... Que merda de lugar é esse? –Falava ele olhando ao seu redor, e encontrando uma cidade caída aos pedaços, com cadáveres podres e ratos famintos que se alimentavam dos órgãos daquelas pessoas sem almas.

Sugoi. pobre kaito sendo bulinado kk. esperando o proximo cp /o/

Shinju♦ escreveu:

Sugoi. pobre kaito sendo bulinado kk. esperando o proximo cp /o/

kkkkkkkkkkkkkkkkkk


Quanto a historia, ta otima, mas só pra deixar por aqui, se é mto sanguinaria menina, se desenhar isso e mandar pra uma revista vao fazer vc reescrever o capitulo tdo.

Eu gostei, bulling é para fracos

KKKKKKK' Bom Renan , esse roteiro é muito sangrento ^-^'
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Sentença II – Caçar.

-Mas... Mas... Que merda de lugar é esse?
O cheiro do lugar era insuportável, Kaito se apoiava em um muro imundo e vomitava enquanto ratazanas apareciam para comer aquele resto de comida posto para fora. - Desgraçados o que querem com isso? – Kaito limpava a boca.
O garoto andou alguns metros e tudo que via era desgraça, algumas pessoas passavam e o olhavam com desprezo, outras corriam de medo.
-Não, pare!-Kaito ouvia gritos - Tenha piedade. -O garoto correu para olhar o que estava acontecendo, e encontrou um homem encapuzado e um velho senhor que estava ajoelhando com uma arma apontada para a cabeça.
-Aqui não se tem mais piedade. -Atirava o homem, estourando a cabeça do velho e lambendo o sangue espirrado em sua mão.
-Pie... – Foram as ultimas palavras do velho, até seu sangue se espalhar pelo chão.
Kaito ficou tenso olhando para aquela desgraça, e sua visão voltou a embasar mais uma vez.
-Aaah, mas o que... - Gritava o garoto apertando a cabeça de dor.
O homem encapuzado que comia pedaços do velho, foi despertado pelos gritos de Kaito. A dor do menino havia passado e quando abriu seus olhos, se deparou com um monstro, um humano de face deformada e um sorriso assustador.
-Quem é você?- Perguntava o encapuzado- Deve ser mais um verm... - O sorriso do demônio logo desapareceu, quando Kaito o encarou como se fosse uma pessoa qualquer.
-Esse o... -Falou o monstro dando as costas a Kaito e sumindo na neblina.
-Que homem estranho... -Falou Kaito seguindo sua andada pela cidade.
-Passe o que tem moleque!-Falou um ladrão qualquer empurrando Kaito para um corredor escuro, tirando suas roupas o deixado só com a calça de chicletes.
-Essa porra me salvou no final- Falou Kaito saindo do corredor com a mão na testa e seguindo para um hotel velho logo ao lado.
-Quem é você? – Falava uma voz feminina vinda das sombras.
-Não é do seu interesse, só irei passar a noite aqui. -Respondeu Kaito.
- 30 pedras de ouro. – Falou a voz.
-Ouro?Eu não tenho nada disso, estou duro! – Reclamou o garoto.
-Então, saia daqui agora. – Ordenou a voz.
-Espere -, como veio parar aqui? – Falou um garoto, interrompido a voz. – Como seja... Bem-vindo ao inferno.
-O que está querendo insinuar? Que merda de lugar é este? – Gritou Kaito.
-Cidade obscura, ou melhor, uma antiga utopia, que foi destruída por um vírus, onde os próprios habitantes sofreram mutações e enlouqueceram matando uns aos outros, e para não sofrerem mutações piores lutam por antídotos.
Kaito e o garoto se encararam, e logo após Kaito virou-se e saiu do hotel velho.
A noite estava apenas começando e Kaito andava pelas ruas desertas, a procura de um lugar para protege-se daquelas pessoas estranhas.
-Mas... -Assustou-se ao ver uma flecha passar a sua frente.
-Você novamente- Falou o homem encapuzado abaixando uma besta. – Deveria ter acabado com sua raça na primeira vez. – Falou o homem pegando no pescoço do garoto e ao mesmo tempo com a outra mão, tirando uma broca do bolso e ameaçando furar a garganta do menino sem piedade, mas não foi possível porque um garoto ruivo, com uma bandana cobrindo o olho direito logo apareceu.
-Desculpe interromper caro Ren - Debochou o garoto
-O que quer?-Falou o demônio soltando Kaito e sacando a besta mais uma vez.
-Não acha que é melhor sem armas? – Falou o garoto puxando Kaito para o seu lado.
-Você de novo. Falou Kaito tocando o pescoço que estava dolorido.
O demônio não esperou muito e logo encravou as umas na cabeça do menino ruivo, fazendo-o abaixá-la, e ter uma brecha para chutar seu rosto. O menino empurrou Ren e tirou a bandana do olho e atacou o demônio.
-Você ainda não percebeu o que esse garoto é? – Gritou Ren, impedindo que o ruivo o tocasse - Deixe-me matá-lo!-Falou tirando uma flecha da besta que estava solta e encravou no olho direito do garoto.
O menino deitou no chão e gritou de dor, que deu o momento certo para Ren cumprir seu desejo de matar Kaito.
Kaito ficou nervoso, e dava um paço para trás para cada passo a frente do demônio.
Ren pegou o garoto pelos cabelos e riu. Kaito estava cada vez mais tenso e sua cabeça doía novamente.
Mate-o – Kaito ouvia um sussurro – Deixe-me tomar posse de si, deixe-me ajudar.
As pupilas de Kaito mudaram para uma forma irreconhecível, e o monstro ficou espantado por ver aqueles olhos demoníacos.
-Não vai soltar? – Falou Kaito quebrando a mão de Ren, que segurava seus cabelos. -Receba sua recompensa!-Gritou ele arrancando a mão de Ren aos dentes.
-O que porra é isso. -Afastou-se Ren- Como é possível. -Falou tocando no braço que não havia mão.
Kaito caiu no chão voltando a si, enquanto Ren havia sumido deixando somente o sangue seco no asfalto.
-Não imaginava você assim- Falava o ruivo com a flecha no olho, estendendo a mão para Kaito levanta-se. - Me chamo Taichi. – Falava o garoto tirando a fecha do olho que parecia, um poço sem fundo.
-Mas... Mas... -Kaito limpava o sangue da boca- Como consegue fazer isso? – Perguntava Kaito ao ver Taichi colocar a bandana novamente no olho.
-Deixamos pra depois- Taichi empurrava Kaito e seguia para o hotel mais uma vez.

-Co-como conseguir fazer aquilo? O que você é afinal? –Kaito se jogou no velho sofá do hotel – E que sangue é esse na...
-Muitas perguntas para uma pessoa só! –Falou Taichi jogando uma almofada solta, na cara de Kaito para evitar mais perguntas – Eu já disse que irei explicar tudo, mas antes vai tomar um banho que você está imundo.
Quando Kaito levantou-se sua respiração parou e sua visão apagou, fazendo-o desmaiar.
-Ele está acordando... -Falava uma servente com panos umedecidos- Senhor, você precisa olhar isto.
-Taichi que se encontrava no canto do quarto, chegou perto que Kaito e o levantou permitindo olhar em seus olhos.
-Mas que merda!-Falou Taichi soltando o rosto do garoto e socando a parede fazendo um buraco se abrir.
Kaito sentou-se na beira da cama e coçou a cabeça.
-É a ultima vez que vou perguntar... O que está acontecendo?
O silencio ficou no quarto.
-O que merda está acontecendo comigo?-Kaito levantou-se e chocou Taichi na parede o enforcando.
Taichi esmurrou Kaito, e os dois se encararam pela segunda vez.
-Isso que você tem não é um vírus, se for é algo raro, nunca o vi... Mas parece se apoderar de seu corpo aos poucos. -Falou Taichi. -Não viverá por muito tempo.
-O que?Não há nada a se fazer?-Kaito gritou, enquanto suas narinas se encharcavam de sangue.
-Antídotos, mas no seu caso, eles não prestam... -Respondeu Taichi.
-Como pode afirmar?-Kaito continuava a gritar dentro do cômodo.
-Já tentei enquanto dormia- Taichi retirou uma seringa fazia do bolso. -Essas belezinhas funcionam rápido, mas se você tomar depois de alguma transformação ele não o fará ser humano novamente... Isso explica meu olho- Tocou na bandana.
-Eu vou acabar como um monstro... -Kaito abaixou a cabeça, deixando que as gotas de sangue melassem o chão.
-Não se for ao outro lado da cidade procurar o farmacêutico... -Um homem escorado na porta decidiu falar.
-Shinra... -Taichi entortou as sobrancelhas.
-Outro lado... Eu irei!-Falou Kaito levantando-se do chão.
-De mãos vazias... Sem roupas, armas? Se quiser ir até a esquina pode ir. –Debochou o homem.
-E como acha que vou arranjar tudo isso? –Perguntou Kaito olhando para Shinra.
Irei arranjar um trabalho aqui para você, roupas e armas, é só perguntar a ele. -Apontou para Taichi que estava olhando para a rua. Taichi deu uma olhada rápida e voltou a fazer o de antes.
-Ele o levará ao seu ponto também. -Riu Shinra jogando um vaso em Taichi que estava sobre a cômoda.
-Que? Taichi gritou.
Shinra saiu do quarto com as mãos na cabeça enquanto Taichi estava atrás do homem reclamando sobre levar Kaito ao produtor das poções que salvariam sua vida.
-Volta aqui desgraça! - Ouvia gritos do corredor.
Kaito soltou o ar acumulado no pulmão e olhou para a servente no canto do quarto que segurava um pano quente para limpar o nariz do garoto.
-O que eles exatamente são?-Perguntou Kaito permitindo a garota limpar seu nariz.
-Irmãos- Falou ela se retirando logo após.
-Obri... -Kaito foi interrompido por gritos vindo de fora do hotel.
Kaito olhou o que estava acontecendo e ficou tenso ao ver. Ele correu, desceu as escadas e abriu a porta se assustando ao sentir o sangue espirrar em seu rosto.

Kaito ficou paralisado e seu coração acelerou, o desejo pelo sangue que sujava seu rosto era enorme.
-Achou que eu estaria tão longe de você?- Ren aparecia dentre as arvores com uma pistola na mão. - Pequeno demônio- Jogou a carcaça humana na frente de Kaito que se ajoelhou e rasgou um pedaço da pele da coitada vitima que ainda estava viva.
- Você não vai sobreviver depois do que fez seu pirralho!- Ren apontou a arma para o garoto que estava ocupado demais bebendo sangue humano.
Kaito voltou a si, quando Ren já estava pronto para sacar a primeira bala, mas Taichi foi rápido demais e chamou a atenção do encapuzado.
-Já falei que não o queria aqui... Está é minha área, e você pode ficar por lá. – Taichi apontou para o sul da cidade.
-Foda-se o sul! Eu escolho onde bem quero ficar, e quero matá-lo antes que ele torne tudo pior. - Falou Ren apontando para Kaito que parecia um louco alimentando-se do humano.
-Eu n-não ligo. –Falou Taichi suando.
-Não a tomou hoje... -Sorria o demônio – Vai acabar no mesmo caso que seus pais.
Taichi tremia de frio, e caiu no chão por tontura, enquanto isso Kaito parava de comer para olhar o amigo levar uma surra do demônio encapuzado.
- Chega! – Gritou Kaito-Se me quer, deixe-o e venha a mim.
-Criou tanta coragem desde quando? – Debochou Ren – Sabe o que é esta merda no seu olho?-Falou ele apontando com a arma que segurava.
Kaito olhou com duvida para Ren, e para entender melhor, decidiu o deixar continuar.
-Você não pegou vírus algum, e sim um demônio o possuiu, seu coração é tão impuro o fez despertar de um sono de doze anos. Por sua culpa todos aqui irão morrer após transforma-se.
-O único demônio aqui é você! – Kaito gritou querendo ter certeza de que o demônio encapuzado era igual a ele.
-Não fale coisa que não conhece querido garotinho, você não é um ser qualquer, é um fruto de sofrimento, de desperdício de vida, um masoquista.
Kaito se aprofundou nos pensamentos e ouviu mais uma vez o sussurro “ele esta mentindo, ele quer o matar, mas não deixe que ele o mate, mate-o agora! ’’, a pupila do garoto aumento, seu coração começou a pouco bater e ele sorriu para Ren.
-Se eu sou o demônio que tanto quer, venha me pegar, antes que eu o mate. – Falou Kaito sujando o rosto com o sangue que estava em suas mãos. – Sou o seu querido garoto.
Ren ficou serio e correu na direção do garoto, que se movimentava rapidamente entre as arvores e os lixos da rua, Ren dava alguns tiros mais o garoto sempre usava algo como escudo.
-Venha até mim! – Ren exclamou.
-Se tanto deseja. -Falou Kaito mordendo o pescoço do encapuzado. – Eu já estou aqui... –Sorriu ele bebendo o sangue do segundo demônio.
Ren caiu no chão, e por fim deu o ultimo tiro que atingiu o abdômen de Kaito.
-Só vou deixar sobreviver mais uma vez. – o demônio sumiu entre as nevoas mais uma vez.
Kaito deitou-se no chão da dor que estava sentindo, que acabou com a orelha direita pontuda, igual a de um elfo, Kaito olhou para o amigo que estava pálido no chão, Taichi já estava sem ar,e Kaito vasculhava a roupa do amigo para procurar algo.
-Saia do caminho. - Shinra empurrou Kaito e injetou uma agulha no peito do irmão que voltou a respirar e desmaiou em seguida...
-Vá para dentro, você já deu muito trabalho hoje- Falou Shinra colocando o irmão nas costas e entrando no hotel.
Kaito olhou a lua, sentou-se no chão e corou seus cabelos com um caco de vidro jogado pelo chão.
-Argh! – Kaito gemia ao sentir a bala ser tirada de seu corpo.
-Acabei senhor, fique repousando o Maximo possível. –Saia do quarto a serviçal do hotel.
-Oque desgraça fez com o cabelo? –Taichi ficou serio ao ver Kaito diferente.
-Deixe-me só, não quero ser incomodado... -Falava Kaito encarando Taichi que se sentava na cadeira e o olhava com preocupação.

Fikoo legall!! se desenhar isso vai ficar bomm!! - quanto sangue!!

Vc podia por mais sangue, mentira MENINA SEDENTA POR SANGUE

kkkkkkkk eu gostei, continua

Arigatooo! *----* Próximo logo,logo

se a mychan desenha-se ia ficar sem graça /brinks, ficou foda..muita ação (me gusta) faça logo o proximo hmnf

qndo começa a ser desenhada??

Eu simplesmente adorei sua historia Mychan!!! Suuuuuper legal!!
Eu amei Quando vai ser desenhada??
PS: Sangue na medida exata Perfeito

Quando vai ser desenhada... Quando eu desenhar direito em benditos quadrinhos :l , mas vai demorar....

kkkk A Pratica leva a perfeição!! So praticar e tentar bastante!! Boua sorte ee quero ver o resto do roteiroo eimm !!

-Pare de olhar para mim!-Kaito ficava incomodado a cada minuto que Taichi o encarava.
-E esse seu cabelo? Porque cortou? – Taichi fazia a pergunta tocando no seu próprio cabelo-Você deveria está louco.
-Louco... Você me chama de louco como se fosse algum ser normal!- Falou Kaito fechando os olhos para dormir.
-Garoto idiota. –Taichi apagava a vela que deixava o cômodo aceso – Está me dando trabalho até demais. –Falou ele saindo com as mãos no bolso.
-Você tem cuidado demais desse pivete. - Shinra se encontrava no lado de fora do quarto - Como vai fazer para leva-lo a cura?
-Dá sua conta não é... Então vá dormir!- Taichi ficava mais bravo do que já estava. – “Como vai leva-lo...” - Imitava o irmão no caminho do quarto, até ser atingido por uma pedra vinda de fora do hotel. - O desgraçado! O que... – Taichi ficou serio, desceu as escadas e abriu a porta de entrada do hotel.
- O que faz aqui? –Falou Taichi.
- Vim entregar as roupas encomendadas. – Falou uma menina imunda com algumas mudas de roupa na mão – São 35 pedras de prata.
Taichi entregou-lhe um saquinho, colocou a mão em sua cabeça e mandou ter cuidado ao ir para casa.
- Agora vou dormir sossegadamente, amanhã aquele nojento vai tomar um banho e começar a trabalhar. – Falou ele subindo as escadas e seguindo para o quarto.
...
-Acorda pra cuspir, Senhor porco! – Taichi jogava um balde de água em Kaito que dormia tranquilamente.
-Seu desgraçado! O que você quer? Ainda são três da manhã. -Falou Kaito assustado.
-Três da manha, três... É hora de trabalhar menino vagabundo! Vai tomar banho, e desce pra o salão principal quanto acabar. -Falou Taichi jogando a roupa na cama e saindo do quarto.
Minutos depois Kaito desceu com a pele clara e roupas novas que mal cabiam no garoto
-Agora que está limpo vai trabalhar costurando todas as cortinas do hotel. –Falou Taichi mostrando a Kaito uma pilha de lençóis rasgados e imundos. -Depois que costurar vá lavar, depois disto poderá ir comer.
-Queeee! Mas que merda é essa? Quer me fazer de um escravo?-Kaito olhou para Taichi prestes a soca-lo.
-Termine rápido, temos mais o que fazer. –Taichi saiu com as mãos nos bolsos.
-Idiota... Querendo me escravizar. –Kaito costurava as cortinas – Ai, essa merda! – Gritava ao se furar.
Depois de duas horas costurando cortinas velhas, Kaito se jogou entre elas e olhou para as mãos vermelhas e ensanguentadas.
-E eu ainda tenho que lavar... –Kaito ouvia o estomago roncar.
-Não durma em trabalho, vá já lavar as cortinas. –Taichi aparecia preto de carvão.
Kaito queria rir na frente de Taichi, mas já sabia que iria levar um belo soco no ferimento do dia passado. Kaito sofreu mais para lavar as cortinas, o sabão fazia arder às mãos e o tempo estava frio demais, Kaito já havia se molhado até demais, já que não sabia lavar roupa, ou peça de pano alguma.
-Onde está minha comida? –Kaito ia até Taichi encharcado de sabão e água.
-Haha, não, ainda tem trabalho... Haha, a fazer. – Taichi ria de Kaito como se estivesse vendo um palhaço em sua frente.
-Eu não vou trabalhar mais! Eu acordei de três da manhã e agora são oito... Quero meu café! –Kaito puxou a camisa de Taichi e o encarou.
-Tenha Calma senhor elfo, seu café será servido logo, logo. –Taichi puxou a orelha de Kaito. -Você vai até o mercado com Lilian a serviçal que tem cuidado de você.
Kaito não reclamou e seguiu até a porta onde se encontrava a moça.
-Trate de usar isto, ninguém quer ver um demônio vagando pelas ruas a esta hora da manhã – A garota entregava uma capa a Kaito. – E trate de se calar e ficar ao meu lado.
Kaito queria responder a garota, mas tinha que obedecê-la ou ficaria sem comida alguma.
Chegando ao mercado pessoas vendiam de tudo, de escravos a animais selvagens. Todos ali eram imundos pobres, algumas lojas eram grandes e limpas, mas os alimentos custavam em media quatro pedras de ouro, o que era muito pra pessoas normais como aquelas.
-Segure isso – Lilian dava uma cesta de legumes a Kaito.
- Corram!Corram! O caçador de almas está vindo – Pessoas gritavam correndo para os abrigos. Logo depois ouve um pânico no pequeno mercado, pessoas corriam de um lado para o outro, desesperadas para encontrar um lugar.
Kaito viu Lilian correr mais não conseguiu alcançá-la e correu para outra direção, Kaito estava seguro com a capa, até ser arrancada por um senhor que passava correndo. O rosto de Kaito ficou a visão de todos, e aqueles que olhavam paralisavam. Uma mulher gritou ao ser amarrada e arrastada em uma das correntes do caçador de almas e todos se voltaram a olhar para o monstro.
-Você está perseguindo meu irmão? –Um homem com correntes sendo arrastadas ao chão se aproximava. –Primeiro tirou a mão dele, e agora você o faz ficar de cama com uma mordida no pescoço... Demônio.
Kaito sorriu maleficamente para o homem dos olhos pretos, e boca assustadora.
-Seu irmão é um pedaço de merda, ao meu lado... Então não venha até mim se quiser ficar na mesma condição que ele. –Kaito ficava serio.
O homem dos olhos negros sorriu para Kaito e passou adiante sussurrando para ele:
-Você não vai durar tanto tempo sem uma poção.
Kaito olhou assustado para o terceiro demônio que sumia na multidão assustada.
-Você só arruma confusão! –Taichi aparecia depois do caçador de almas sumir. –Vamos para casa, seu café já está pronto. –Taichi puxava Kaito que estava sonhando de olhos abertos. - E melhor acordar desse sonho bobo, viajaremos logo, logo para a busca da sua cura. – Taichi sorria para o menino.
-Vamos logo pra o hotel, você me deixou passar fome! –Kaito reclamava no caminho até o hotel.

Legal Esperando o proximo

sim sim, muito bom^^
ainda esperando o momento em q vc transforma isso em yaoi e eu paro de ler...
/brinks

Sooh-Kun escreveu:

sim sim, muito bom^^
ainda esperando o momento em q vc transforma isso em yaoi e eu paro de ler...
/brinks

Vai virar yaoi?!?

Se tratando da mychan...é bem possivel q sim.
/brinks

Não vai ser yaoi u.u

Ah, q susto....

Sentença VI – Educando

Era noite Kaito estava recolhendo as cortinas que havia lavado pela madrugada, todas estavam branquinhas e cheirosas.
-Graças, finalmente terminei-Falou ele dobrando uma por uma – Agora irei dormir – Falou ao terminar.
-Não, ainda não... -Taichi aparecia na porta que se dava para a área de serviço- Você tem uma coisa a aprender-Falou ele entregando um rifle ao garoto.
- O que quer que eu faça o que com isso? – Kaito observava a arma com atenção.
-Acerte aquele pote – Taichi apontava para o objeto que estava longe de onde se encontrava.
Kaito preparou a arma, mirou no objeto, concentrou-se e atirou acertando bem ao meio.
-Parabéns – Taichi debochava com palminhas- Agora tente lutar com um desse- Taichi jogava um machado para Kaito, que rapidamente deixava de lado o rifle. Taichi pegou uma foice que estava em suas costas e se preparou.
-Vamos lá! – Kaito se preparava para uma batalha. – Estou esperando você vim... – Kaito olhava Taichi serio.
Taichi obedeceu à ordem do garoto e correu para ataca-lo, mas Kaito o agarrou pelo pescoço e o levantou.
-Se controle – Taichi gritava roucamente ao ver os olhos demoníacos de Kaito mudarem.
-Controlar-me para o que?-Kaito apertava a garganta do garoto cada vez mais. – Você merece morrer.
Taichi olhou para o tórax de Kaito e lembrou-se de seu ferimento o chutando, fazendo Kaito o largar. Taichi tocava na garganta enquanto Kaito deitava-se no chão e voltava a si.
-Aaah! – Kaito gritava de dor – Mas o que... – A boca de Kaito rasgava aos lados.
O sangue jorrava no chão, e Kaito ainda gritava de dor, Taichi ali parado ficava a observar o amigo sem poder fazer nada. Kaito sentindo o cheiro estava tentando se alimentar do próprio sangue ali espalhado pelo chão.
-Pare! –Shinra apareceu e agarrou Kaito rapidamente o levando para dentro do hotel.
-Deixe-me, quero satisfazer minha fome! – Kaito tentava comer as mãos meladas de sangue
Shinra deu um murro em Kaito fazendo-o ficar inconsciente. – Agora você vai ficar quieto, seu idiota.
...
-Erm... Kaito acordava na cama do hotel – O que porra aconteceu? – Mas ninguém estava por perto para ouvi-lo
-O... O que... – Kaito tocou em sua boca ao ver seu reflexo no espelho – Que puta merda é essa? – A quero normal demônio maldito, normal, me ouviu?
Kaito saiu do quarto silenciosamente e seguiu para a enfermaria do hotel, não encontrando ninguém, trancou dentro do pequeno quarto, abriu uma gaveta velha e tirou um kit de primeiros socorros.
-Vamos começar... -Kaito pegava álcool, passava na boca para esterilizar e em seguida segurava uma agulha cirúrgica, que passava pela extensão da boca. O garoto tremia de dor, ao passar cada agulhada na boca.
Ao ver metade da boca costurada Kaito esmurrou a parede e quebrou frascos de remédios.
-Mas que por... – Taichi olhou pela pequena janela da porta da enfermaria – O que você tá fazendo, desgraçado?! – Taichi arrombou a porta com um chute – Como pode? – Ele esmurrou Kaito sem ligar para os pontos em seu rosto. -Você esta enlouquecendo?! – Apontou uma arma para a testa de Kaito – Você quer sobreviver?
Kaito olhou serio para Taichi e passou direto sem demonstra um sentimento sequer ao garoto.
-Irei sair logo cedo amanhã, não precisarei de vocês. – Kaito sussurrava sozinho ao ir para seu quarto
Ainda estava amanhecendo quando Kaito saia do hotel, a temperatura estava baixa, mas isso não era nada para um garoto frio como ele.
-Hora de acordar... Taichi chegava ao quarto de Kaito e não encontrava ninguém- Viado... -Taichi desceu as escadas e viu a porta de entrada do hotel aberta. - Idiota – vestiu uma blusa, pegou sua foice e foi à procura do garoto ingênuo.
-Senhor, senhor! Pode me ajudar? – Uma criança puxava a camisa de Kaito no meio da rua – Meus pais... Eles estão estranhos depois que não tomaram o liquido verde.
-Então os deixe ficar mais estranhos ainda, ou melhor, deixe-os morrer, ficará melhor sem eles – Kaito seguiu em frente, enquanto o garoto sentava no chão com lagrimas nos olhos.
-Kaito! – Taichi gritava a metros de distancia do garoto – É melhor esperar. – corria para chegar mais perto do menino.
-O que quer? – Kaito ainda falava baixinho, por causa de seus pontos.
-Estar indo ao lugar errado, sem comida, sem arma e sem roupa descente... - Taichi colocava as mãos nos bolsos
-Um demônio como eu não precisa disto! – Kaito gritou, fazendo sua boca arder.
- Um verdadeiro demônio como você deveria tentar se mostrar forte , afinal você ainda é humano se quer saber.
-Vamos logo, antes que o filho da puta do seu irmão acorde... - Kaito deu um sorriso longo debochado.
-Mas respeito, seu merda!-Taichi andava logo atrás de Kaito – Amanhã iremos à procura da sua medicação – Taichi tocava nos cabelos de Kaito e bagunçava.
Kaito acenou com a cabeça e eles seguiram para a feira que estava logo ali perto.

espero pelo proximo ^^