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 Laços de uma Assassina

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Tooi Yume
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Tooi Yume
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MensagemAssunto: Laços de uma Assassina   Laços de uma Assassina EmptyDom Dez 02, 2012 7:43 pm

Light Novel – Assassina, a reencarnação da morte.
Autor: Ricardo Emilio (juniordex)

Arco 1 - Os laços de uma assassina.

Capítulo 1 - Prólogo


Um homem corre desesperadamente pelas ruas desertas de Londres, em uma madrugada de céu calmo e sereno, por volta das 3 da manhã.

-Dizem que a vida de um assassino profissional é totalmente conturbada, e que até mesmo para esses servos do diabo, tirar a vida de uma pessoa não é nada fácil.

Um rosto feminino surge passando a língua pelos lábios

-Pra mim não é nada difícil, já que eu adoro este trabalho. – Um breve momento de silêncio. -Aonde vai com tanta pressa meu senhor?

-Quem está ai, porque você está me perseguindo! Apareça! – respondeu covardemente o homem, que buscava inutilmente encontrar seu perseguidor. -Eu tenho uma arma, e não tenho medo de usar!

-Bem, vejamos se você bate com a descrição. – O tom suave e feminino torna-se sério. -Homem caucasiano que aparenta ter trinta e sete anos, loiro de olhos negros, uma faixa na mão devido ao corte de faca que recebeu cinco dias atrás e uma colt bico longo, perfeita para um disparo perfurante; realmente é você.

-O... O quê?!- Ele se surpreende. - Como sabe sobre meu ferimento..... E minha arma que eu nem empunhei.

-Digamos que você tenha uma dívida a pagar... – Um tom de ironia se espalha. - E eu sou a pessoa escolhida para receber o pagamento.

-O quê você disse!

O homem dispara três tiros contra a direção em que a voz parecia vir, mas foi em vão.

-Como você tenta me acertar sem ao menos saber onde eu estou? – Responde sarcasticamente.

-Quem é você!?

-Eu já lhe disse quem sou, você é surdo ou o quê?

Ele novamente dispara, dessa vez dos tiros para sua direita.

-Um... Até que você não é tão ruim, mas ainda está bem longe de acertar a minha localização. Talvez devesse ser mais fácil de me acertar se eu estivesse na sua frente.

-O quê? – Responde ele irritado e confuso.

-Você poderia me matar a queima roupa... Da mesma forma que você matou sua mulher... Há cinco dias atrás.

Ele fica extremamente atordoado e sem saber o quê pensar, realmente aquilo tudo era muito estranho.

-Eu sei de tudo, quer que eu faça uma retrospectiva de seu crime?

O homem começa a correr novamente pelas ruas, tentando fugir do alcance daquela voz, mas sua tentativa de refúgio é totalmente frustrada pelo som que viaja nas sombras e o persegue como se aquilo fosse tudo obra de sua própria mente.

-Dia 30 de Outubro, você e sua mulher estavam passando o final de semana juntos, você neste dia pediu a ela que passasse todos os bens matérias que ela tinha recebido de herança da família Voltaire para seu nome...

O homem se vira para e faz disparos contra alguns postes de iluminação que clareavam a viela, no total quatro postes.

-Uma fortuna de vinte bilhões em dólares e euros. Realmente uma grande fortuna, mas ela não queria te passar todo o dinheiro, e acreditando que você realmente a amava, a ingênua mulher fez um acordo de que após seu óbito, você, o marido, receberia todos os bens da família Voltaire, já que vocês não possuíam nenhum herdeiro...

O homem se vira novamente e desta vez atira em meio a um caminho escuro, e escuta um tipo de som metálico que vibra e faz com que a bala seja repelida. Loucamente feliz, o homem começa a falar com tom de arrogância e superioridade. - Finalmente te encontrei, pare de se esconder, e venha me enfrentar.

Lentamente uma mulher saia do beco mal iluminado. Era de aparência jovem e bela, possuía um belo corpo e utilizava roupas nada convencionais; seu longo cabelo de tons negros esvoaçava com a leve brisa do luar e então voltou a narrar.

-Para receber todo o dinheiro para si mesmo, cinco dias após, no dia 4 de novembro, você levou sua mulher para uma casa de campo, e preparou a armadilha que custaria a vida daquela mulher. – Um tom sério retornava a sua voz e ela encarava firmemente o homem. – Você criou uma discussão gravíssima e ela percebeu o que você pretendia, e em meio à briga, ela cortou sua mão esquerda com uma faca na tentativa de se defender de seu assassino, mas você disparou três tiros à queima roupa em sua própria esposa.

O homem demonstra um sorriso irônico, mas se manteve calado.

-Assim você forjou um ataque a sua casa, e alegou ter tentado salvar sua mulher de assaltantes, que a mataram a sangue frio, estou certa? – Ela continua o fitando. – Então, o quê você tem a dizer em sua defesa?

O homem se aproxima.

-Eu não sei quem você é, ou pra quem você trabalha, mas parece que você é muito bem informada, infelizmente parece que você não vai viver o bastante para poder contar está sua história pra mais ninguém. -Ele encosta a arma na testa da mulher. -Eu vou estourar seus miolos, tem algo a dizer?

-Sim, eu tenho.

-Mas eu não quero escutar! - Ele puxa o gatilho da arma, mas nada acontece. -Mas o... O quê aconteceu?

A mulher continuava ali, de pé, pois a arma não disparou nenhuma bala.

-Você não quis esperar eu dizer minhas palavras pra você. – Ela abaixa a arma suavemente e continua olhando a todo o momento para os olhos do homem. - A Colt de cano longo é uma arma especial, cujo pente contém até DEZ cápsulas de bala. Se você não tivesse desperdiçado as outras dez atirando no nada, talvez você tivesse alguma chance de me vencer.

O homem tenta correr, mas tem seu pescoço preso por uma linha, neste momento ele estava imobilizado.

-Deixa eu te contar outra coisa. O tipo de pessoas que eu mais odeio, são as que mentem para o sentimento de outra pessoa.

-Não me mate! Por favor! – suplicou o homem quase sem fôlego. Ele já estava quase sufocado.

-Não se preocupe, eu não mato as pessoas deixando elas sem ar, desta forma elas sofreriam muito pouco, eu costumo moderar dependendo do crime, mas no seu caso eu tenho algo especial.

Ela o solto, e ele desaba ao chão tentando recuperar o fôlego.

-A minha missão é a de te matar e fazer parecer que foi apenas mais um assalto de rua, e que você tentou se defender. Seria melhor se eu fizesse você simplesmente desaparecer do mundo, sem vestígios de pra onde foi, mas isso iria fazer um grande escândalo, e os órgãos mundiais iriam começar a fazer uma forte investigação e isso atrapalharia os negócios da minha empresa.

Ele se levanta e começa a correr.

-Ainda vai tentar fugir? – Diz com simplicidade. - É por isso que eu não gosto de usar armas de fogo, pois enquanto uma pessoa a possui em mãos, ela se torna firme e insolente, mas quando a munição se torna escassa, ela corre como um rato qualquer.

-Vá se danar! Eu não vou morrer pra você! Alguém vai aparecer e me ajudar!

-Então assim eu vou ter que acabar com você agora. -Em questão de segundos ela chega à frente dele. - Venha e me dê um abraço.

O homem vai pra cima dela, na tentativa de derrubá-la

-Opa... Esqueci de uma coisa. -O homem é abraçado por ela, e de repente começa a sangrar. -Lembra daquele som de ferro refletindo a bala, há alguns minutos atrás. Era a minha faca especial para assassinatos, talvez ela seja mais adaga do que faca, mas eu prefiro chamar de faca.

O homem cai no chão perdendo muito sangue.

-Bem, já está na hora de ir, em breve alguém irá te achar aqui, ao seguir o rastro de destruição, mas com a enorme quantidade de sangue que você está perdendo, é bem provável que você já esteja morto.

Ela começa a se afastar, quando escuta pela última vez o homem.

Por... Por favor, me diga que... Quem é você? – Ele sangra e agoniza no chão, busca de forma inútil se manter consciente.

-Eu já te disse quem eu sou e não vou repetir, mas eu posso te dizer quem me mandou “desta vez”.

-Não compreendo, “desta vez”, como assim. – O homem já está em seus últimos segundos.

-Você vai morrer logo, é melhor não falar muito; ao invés disso, lembre-se de quem eu sou. – Ela solta um suspiro começa a falar. - “Digamos que você tenha uma dívida a pagar, e eu sou a pessoa escolhida para receber o pagamento.”
-Então você é o demônio que veio buscar a minha vida por eu ter feito esse ato maldito.
-Quase isso, você não achou curioso a detalhada reconstrução do assassinato de sua mulher e os fatos anteriores de sua morte, mesmo sabendo que não existia outra pessoa com vocês nestes dias.

-Não é possível...

-Pra começar, eu não sou um demônio, prefiro ser chamada de anjo, já que sua esposa foi forçadamente enviada para o céu. Um filhote de gato branco passou na minha casa, três dias depois do assassinato, me pedindo para vingar a morte do seu antigo corpo.

-Me... Meu corpo, eu não consigo mais senti-lo, e é frio. – Obviamente o homem já não estava totalmente vivo, mas conseguiu se manter um pouco mais, para ter um entendimento de toda aquela situação.

-Sim, é frio por você não poder mais ter qualquer reação dos seus sentidos naturais, tudo o quê você sente é este seu corpo se congelando pouco a pouco, mas não fique se preocupando, pessoas como você são mandadas para o inferno, dizem que lá é bem quente, mas eu sei que é mentira, na verdade, é um local muito mais frio que qualquer lugar desse continente ou deste planeta. Você vai se acostumar. – Vendo que o homem não esboçava mais nenhum sinal de vida, ela se vai, desaparecendo nas sombras, e logo em seguida pessoas surgem na rua, se aglomerando em volta do cadáver e fazendo comentários do tipo: “Vejam aquilo!”, “Há um corpo no chão!”, “Será que ainda está vivo!”, “Chamem a ambulância.”. Essas coisas são normais no meu dia a dia.

-Uma vida como a minha eu não desejo a ninguém, porque além de ter que lidar com a morte todos os dias, é necessário também ter a mente aberta e observar todos os momentos. Para se trabalhar com isso, é necessário lidar com tudo e todos, isso é só pra quem tem talento, e é por isso que eu adoro o meu trabalho. Quem eu realmente sou? Vocês só precisam saber que as pessoas costumam me chamam de Clair, nem lembro se é meu verdadeiro nome, mas todas as pessoas com quem eu tive contato nestes últimos anos, me chamaram pelo meu mais terrível apelido. Me chamam de ASSASSINA, A REENCARNAÇÃO DA MORTE.

FIM DO PRÓLOGO.
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MensagemAssunto: Re: Laços de uma Assassina   Laços de uma Assassina EmptyQui Fev 07, 2013 10:56 pm

Gostei das primeiras quatro frases do texto. É um bom início Smile
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Soninho

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MensagemAssunto: Re: Laços de uma Assassina   Laços de uma Assassina EmptySex Fev 08, 2013 8:50 am

muito bom,non sei pk non li antes isso,é um modo escrita muito bom,bem grande,o que explica a falta de comentários,mas...eu adoro textos grandes^_^ continue assim
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MensagemAssunto: Re: Laços de uma Assassina   Laços de uma Assassina EmptyDom Fev 10, 2013 12:49 pm

devo dizer que achei que fosse uma historia copia de filme ou algo assim,mas...

eu achei realmente bom, você se inspirou e começou a escrever, foi bem usado as palavras
comecei a ler sem vontade mas depois achei foda e segui lendo
e teve um bom senso de comedia no modo de falar de clair, isso ficou bom
nota 10 de 10
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Cris Oliveira

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MensagemAssunto: Re: Laços de uma Assassina   Laços de uma Assassina EmptyTer Fev 12, 2013 9:15 am

Gostei ficou bem elaborado, falas interessantes, me prendeu ao ler, vou acompanhar...
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musashi

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MensagemAssunto: Re: Laços de uma Assassina   Laços de uma Assassina EmptyTer Fev 12, 2013 8:29 pm

não vai ter mais nada? Laços de uma Assassina 4092969919
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Tooi Yume
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MensagemAssunto: Re: Laços de uma Assassina   Laços de uma Assassina EmptySáb Fev 23, 2013 3:54 pm

Obrigado pelos comentários. em breve vai ter mais, eu estava pensando em como dar continuidade na história. quando eu pensei nela, ela teria um rumo de mais pancadaria e coisas misteriosas, mas vou fazer disso algo com mais suspense, detalhismo e mas batalhas mentais.
Quando sair mais eu aviso.
pretendo transformar parte disso em um web livro e uma parte mais completa e resumida de toda a historia que estão por vir em um livro impresso.; precisava de alguém pra fazer uma capa pra essa história.
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dan1999

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MensagemAssunto: Re: Laços de uma Assassina   Laços de uma Assassina EmptySáb Mar 02, 2013 1:22 pm

Muito bom quero acompanhar haha concordo com o comentario do musashi
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MensagemAssunto: Re: Laços de uma Assassina   Laços de uma Assassina Empty

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